500 metros e Maximiano Pinheiro, campeão nacional de 10. 000 metros e de corta-mato. O segundo período de sucesso, aconteceu nos anos 70, quando o Vitória viu, pela primeira vez, atletas suas (Cristina Abreu e Zaida Camalhão), embora ainda que júniores, integrarem a selecção nacional sénior que alcançou a meia-final da Taça da Europa. Durante esta década de 1970, o atletismo vitoriano viveu os seus melhores anos, com Cecília Ganilho a deter a segunda melhor marca absoluta do lançamento do disco; Rui Silva sagrou-se campeão nacional de júniores em salto em altura em 1978; Jorge Grave, lançador do martelo e do disco, foi um dos maiores valores nacionais de sempre; Fernando Marques foi uma enorme esperança no lançamento do dardo e outros nomes como os de Fernando Neutel, José Santos, António Caravela, Luís Serrano e Artur Nogueira fizeram grandes classificações nos mais variados ramos do atletismo.
Nos anos 80, Maria José Travessa, saltadora em altura, chegou a ser recordista nacional absoluta e arrecadou vários títulos nacionais com as cores da camisola do Vitória de Setúbal. Também Ana Freire, Fernando Tavares, Ricardo Pires e Sérgio Brito na velocidade; André Couto no salto em altura; Cláudia Ferreira e Liberata Borralho no lançamento do disco; Daniel Pó e Luís Neves no salto em comprimento; e João Sebastião e Orlando Alves nos 400 metros barreiras asseguraram as boas campanhas de atletismo do Vitória Futebol Clube. O atletismo, é aliás, a modalidade do Vitória que conta com maior número de títulos conquistados, quer a nível regional, quer a nível nacional e que mais atletas levou à selecção nacional. Basquetebol[editar | editar código-fonte] O basquetebol masculino surgiu no Vitória Futebol Clube no ano de 1933, pela mão de Manuel Ferro, tendo em 1948 apresentado, pela primeira vez, uma equipa de júniores, treinada por Manuel Rui Fernandes.
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Nos finais da década seguinte, surgiu o mais talentoso dos jogadores setubalenses, António Morais, o mais internacional jogador sadino, que havia de capitanear a equipa numa fase de novo fulgor entre os anos de 1981 e 1989. Foram as épocas de ouro do andebol vitoriano, com o Pavilhão Antoine Velge sistematicamente lotado. No campeonato nacional, a equipa sénior conseguiu um 2º e vários 3ºs lugares, chegando a lutar várias vezes pelo título. Como títulos oficiais, o Vitória FC conta com 1 Campeonato Nacional da Segunda Divisão, em 1980-81, 1 Campeonato Nacional da Terceira Divisão, em 2008-09, 1 Campeonato Nacional de Júniores, em 1974-75, 1 Campeonato Nacional de Júniores da Segunda Divisão, em 1990-91, além de vários campeonatos regionais.
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Joaquim Venâncio incentivava os colegas dissidentes com a frase ''A vitória será nossa! '' e o clube Sport Vitória se chamou. Pouco tempo depois, a 20 de Novembro, aderiram ao conjunto novos sócios, tais como Guilherme da Silveira, José Preto Chagas, Manuel Reimão e Gabriel Rouillé, e formou-se assim o Sport Vitória. Com a fundação do Sport Vitória, que adoptara como equipamento calção e camisola branca com gola e algibeira encarnada, deu-se o desaparecimento de outros clubes (entre os quais o Setubalense Sporting Clube), e todos os seus sócios aderiram em massa ao Sport Vitória, como os exemplos de: Matos Diniz, Duarte Catalão, Ernesto Viegas, António Ledo, Eurico Costa, Joaquim Gomes, Júlio Araújo, Mário Ledo, entre outros.
Na temporada 1943-44, começa o começo da afirmação do Vitória na Primeira Divisão portuguesa, que dura até aos dias de hoje. Nesses anos da década de 40 o Vitória chega a uma final da Taça de Portugal, vence o Campeonato de Setúbal por 4 vezes (em 1943-44, 1944-45, 1945-46 e 1946-47) e consegue as seguintes classificações na Primeira Divisão: 1943/44- 7º lugar; 18 jogos; 7 vitórias, 3 empates e 8 derrotas; 52 golos marcados, 50 golos sofridos; 17 pontos; 1944/45- 5º lugar; 18 jogos; 9 vitórias, 1 empate e 8 derrotas; 44 golos marcados e 49 golos sofridos; 19 pontos; 1945/46- 7º lugar; 22 jogos; 8 vitórias, 2 empates e 12 derrotas; 47 golos marcados e 59 golos sofridos; 18 pontos; 1946/47- 9º lugar; 26 jogos; 8 vitórias, 4 empates e 14 derrotas; 45 golos marcados e 50 golos sofridos; 20 pontos; 1947/48- 10º lugar; 26 jogos; 8 vitórias, 3 empates e 15 derrotas; 38 golos marcados e 64 golos sofridos; 19 pontos; 1948/49- 11º lugar; 26 jogos; 8 vitórias, 4 empates e 14 derrotas; 39 golos marcados e 61 golos sofridos; 20 pontos; 1949/50- 10º lugar; 26 jogos; 10 vitórias, 3 empates e 13 derrotas; 50 golos marcados e 70 golos sofridos; 23 pontos; Neste período, o Vitória estabiliza-se na Primeira Divisão e tem vários bons jogadores, como é o caso de Francisco Rodrigues, que foi o melhor marcador do Campeonato em 1943-44 e 1944-45, (com 28 e 21 golos respectivamente) Aníbal Rendas, António Figueiredo, Baptista, Pina, Nunes, Francisco Primo, Jacinto Forreta, Vasco, Campos, Montês, Passos, Cardoso Pereira, Armindo, entre outros.
Actualmente, e após ter passado algumas dificuldades, a equipa sénior milita na Segunda Divisão Nacional, e desde a época 2015-16 que tem lutado pela subida à Primeira Divisão, com o Pavilhão Antoine Velge a ter recebido grandes enchentes desde aí e a ter-se tornado novamente um inferno. Atletismo[editar | editar código-fonte] A modalidade começou a ser praticada no Vitória nos anos de 1920, quando encontrou em César Neto um dos seus maiores propagandistas. O mesmo estreou-se em Lisboa numa prova de 9 quilómetros, com as cores do Vitória, alcançando o 1º lugar e vencendo nomes consagrados na época. Depois desta primeira fase de sucessos, o Vitória só voltou a encontrar um novo período áureo nos anos 60, quando pela mão do treinador e antigo atleta Fernando Marques, se destacaram alguns nomes de entre os muitos que brilharam nessa fase: Adelaide Marques, especialista em barreiras e salto em comprimento; Adelaide Pereira, Amélia Carriço, Célia Ezequiel e Fernando Ferreira, velocistas; Irene Gomes, destacada corredora de 800 e 1.
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Em 1960-61, o Vitória não consegue a subida de divisão (ficou em 3º na Zona Sul) e fica-se pelos 1/4 de final da Taça de Portugal (apesar de ter derrotado por 4-1 o campeão europeu Benfica e 1-0 o Sporting). Tudo viria a ser feito na época seguinte, com a subida de divisão alcançada no último jogo de sempre realizado nos Arcos (vitória por 3-1 contra o Braga) e a tão esperada final da Taça de Portugal. Mais uma vez, não foi à terceira que o Vitória a venceu, tendo perdido desta feita por 3-0 contra o Benfica, mas o 'Super-Vitória' estaria quase a chegar.
No entanto, o Vitória estava mergulhado numa crise que não tardava em passar, e em 1994-95 desceu novamente de divisão, em último lugar no campeonato nacional. Sobe novamente em 1996-97 e em 1998-99, o Vitória conseguiu o 5º lugar na liga, e chegou mesmo à Taça UEFA, depois de 23 anos. No entanto, em 1999-00, o Vitória desceu mais uma vez, não aguentando o ritmo das competições europeias com a Taça de Portugal e o Campeonato. Até 2004-05 o Vitória caiu mais 1 vez, mas é precisamente no ano de novo regresso à Primeira Liga que o Vitória volta aos seus grandes momentos, vencendo o Benfica por 2-1 na final da Taça de Portugal. Também em 2005, o Vitória venceu a Supertaça Ibérica, vencendo por 2-1 o Bétis.
A era dourada (1962-1974)[editar | editar código-fonte] Em 16 de Setembro de 1962, foi inaugurado o tão esperado Estádio do Bonfim com capacidade para 35. 000 lugares, tendo sido na altura um dos mais modernos e mais bonitos estádios portugueses a ser construídos. Com a construção do Estádio do Bonfim, o Vitória passou a ter um futuro muito risonho, e estreou-se logo nas competições europeias no ano de estreia do Bonfim, em 1962-63.
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Desta vez, calhou ao Vitória o Aarhus, clube da Dinamarca. O clube setubalense voltou a ser eliminado pelos dinamarqueses, por estes terem ganho na Dinamarca por 2-1 (golo vitoriano de Quim) e de terem vencido no Bonfim também por 1-2 (golo vitoriano de Jaime Graça). Em 1966-67, o Vitória estreou-se na Taça das Cidades com Feira (depois Taça UEFA, actual Liga Europa) devido ao 5º lugar alcançado na Primeira Divisão de 1965-66. Após o Vitória ter passado automaticamente logo a Primeira Eliminatória, nos 1/8 de final, coube ao clube sadino a poderosa Juventus. A 'vecchia signora' fez pelo nome e eliminou tranquilamente o Vitória (3-1 em Itália e 0-2 em Lisboa). Em 1967-68, o Vitória carimbou a sua última participação na Taça das Taças, eliminando o Fredikstad da Noruega e acabando eliminado pelo Bayern de Munique (que na altura tinha Gerd Muller, Sepp Maier e Beckenbauer no plantel).
As enchentes nos Arcos contra qualquer clube eram uma constante e o Vitória entra logo em 1952-53 com um espectacular 6º lugar no Campeonato. Na época seguinte, o Vitória não se classifica assim tão bem no campeonato mas é na Taça que o clube deixa as suas melhores impressões, chegando pela segunda vez na sua história à final da ''prova rainha'' em 1953-54. O Vitória enfrenta na final o Sporting, após ter eliminado o Boavista nas 1/2 finais com uma espectacular reviravolta de 6-0 nos Arcos (contra a derrota no Porto por 6-2) que colocou o Vitória no Estádio Nacional.
Na final, que foi muito polémica, o Vitória acabou derrotado por 3-2, mas diz quem esteve lá e viveu esses momentos, que o Vitória foi completamente ''assaltado'' pelo árbitro, que no terceiro golo do Sporting não viu (ou não quis ver) o nítido fora de jogo. Os golos sadinos foram marcados por Soares. Após tanto escândalo, a equipa do Vitória foi recebida em Setúbal em festa e os sócios e adeptos do Vitória entregaram a Taça Recompensa aos jogadores, em honra daqueles que teriam sido os verdadeiros vencedores do troféu. Também na época 1956-57, a presença na final do Jamor foi quase uma certeza, mas o Vitória não aguentou a vitória conquistada uma semana antes por 1-0 frente ao Covilhã, e na cidade dos 'leões da serra' o clube sadino perdeu por 3-0.
Onde assistir Vitória de Setúbal x Paços de Ferreira AO VIVO Taça de Portugal - Futebol Stats-- Anúncio -- Vitória de Setúbal x Paços de Ferreira vão duelar em um confronto que vai acontecer hoje, domingo (16). O confronto entre os dois times vai ser válido pela Taça de Portugal. O jogo está marcado para começar às 11h00 (pelo horário de Brasília). Confira abaixo mais dados e informações sobre a partida, saiba como e onde assistir o jogo ao vivo pela TV ou na internet através de aplicativos de streamings e não perca nenhum lance. Clique AQUI e ganhe 30 dias de DAZN GrátisExperimente o UOL Play e tenha 12 meses de HBO MaxASSISTIR AO VIVO NA INTERNET:Através do site da BET365.
[3] História[editar | editar código-fonte] Origens (1903-1910)[editar | editar código-fonte] No início do século XX, várias notícias correram Setúbal de que tinha chegado à cidade um novo desporto vindo de Inglaterra, o futebol. Uma autêntica novidade na época, mas que começou logo rapidamente a ganhar projecção, muito devido aos recentes jogos que os jovens faziam entre si. Haviam aqueles, que mais abastados, jogavam nos terrenos do Bonfim com bolas de coiro e calçado próprio, enquanto que outros, mais necessitados, jogavam em qualquer parte da cidade, geralmente descalços e com bolas de trapos. Em 1905, vários rapazes vindos da Casa Pia e que foram estudar para o Liceu, popularizaram ainda mais a modalidade, e nesse período foram fundados os primeiros clubes da cidade, entre os quais: o Grupo Académico, o União Futebol Avenida, o Ginásio Setubalense, o Bonfim Futebol Clube, o Sport Clube Académico, entre outros.
Mais tarde, devido à subida de rendimento do clube e no culminar de uma época memorável que foi 1926-27, a equipa do Vitória foi finalista do Campeonato de Portugal. Nessa espectacular campanha, o Vitória eliminou Despertar de Beja (12-0), Salgueiros (3-0), Sporting (1-0) e o Barreirense (1-0). Na final, realizada no Lumiar no dia 12 de Junho de 1927 contra o Belenenses, o Vitória acabaria por perder por 3-0, com golos de Augusto Silva e Silva Marques (2) para os ''homens da cruz de Cristo''. Mais tarde, e devido à criação do distrito de Setúbal, o Vitória abandonou a AF de Lisboa e fundou a AF de Setúbal, juntamente com outros clubes do recente distrito. Apesar da saída da AF de Lisboa, o Vitória continuou na senda dos bons resultados, com as vitórias no Campeonato de Setúbal em 1927-28 e 1928-29, a chegada às 1/2 finais do Campeonato de Portugal em 1927-28 (e a chegada aos 1/4 de final em 1928-29 e 1929-30) e tendo sido vencedor de vários troféus internacionais (no Brasil, por exemplo, onde conquistou em 1929 o Troféu Estado de São Paulo, vencendo por 3-1 o São Paulo).
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